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Reunião nesta quarta define segurança para o clássico

Ônibus de torcida terão escolta entre a entrada de Criciúma e o estádio

Os últimos episódios de violência em jogos do Brasileiro e fatores como a reta final da competição e as respectivas conseqüências para os clubes estão vivas na memória dos responsáveis pela segurança no clássico catarinense entre Criciúma e Figueirense, no domingo. Nesta quarta, às 9h, uma reunião entre a Polícia Militar e a direção do Criciúma define medidas para fazer do jogo um espetáculo de lazer para o torcedor.

O número de seguranças contratados para fiscalizar o movimento de torcedores na arquibancada e impedir que objetos sejam arremessados para o gramado deve ser dobrado.

A fiscalização inclui a gravação de imagens dos torcedores para futura identificação em caso de objetos atirados para o interior do gramado, como ocorrido na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), e na Vila Belmiro (SP), em Santos.

– Também é importante que o torcedor denuncie esse tipo de situação que pode vir a prejudicar o clube. Depois do que aconteceu, o rigor é máximo – disse Adriano Bittencourt, responsável pela segurança do Criciúma.

O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, coronel Edson Passos, prevê a participação de mais de 100 policiais durante o clássico, que farão a segurança interna e externa ao Estádio Heriberto Hülse.

Os ônibus de torcedores do Figueirense terão escolta policial no trajeto entre a entrada do município e o estádio. Detectores de metais também serão utilizados para evitar a entrada de objetos que possam causar algum tipo de dano físico.

– Temos que observar os condicionantes da partida e fazer do estádio uma praça de lazer e não uma praça de guerra – explicou Passos.

No lado do Figueirense, a torcida se articula para lotar a parte que lhe cabe no estádio. Só que para cumprir seu objetivo, está enfrentando um problema que não tem origem nem em Florianópolis, nem em Criciúma, mas em Blumenau: a Oktoberfest.

– Não estamos conseguindo ônibus, estão quase todos reservados para as excursões que vão para a Oktober. Se conseguirmos, vai ter que ser microônibus – afirmou o presidente da Bobgueira Phylon Max, que tenta mandar dois ônibus e se juntar aos dois que já foram reservados pela Gaviões Alvinegros e pela Jovem.

As informações são do Diário Catarinense.

 
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