| 31/12/2004 09h41min
O número de vítimas na Ásia por causa do maremoto do início da semana ainda causa divergências entre as autoridades dos países atingidos pelo fenômeno. Até esta quinta, dia 30, os mortos passavam de 125 mil, mas o total pode chegar a 140 mil caso se confirmem as piores previsões.
No Sri Lanka, a estatística já registra mais de 28,5 mil mortes. Na Indonésia, país que sofreu o maior impacto, o número pode passar de 100 mil. Só nos dois países seriam, portanto, cerca de 130 mil cadáveres. O ministro da saúde do país, Siti Fadilah Supari, disse em entrevista coletiva em Jacarta, Capital, que o número de mortos na província de Aceh deverá passar de 100 mil, mas o número oficial na manhã desta sexta, dia 31, (horário de Brasília) ainda era de 79.940.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, disse que o desastre deixou 5 milhões de desabrigados. Já foram prometidos até agora quinhentos milhões de dólares em ajuda. Especialistas dizem que doenças contagiosas podem matar mais pessoas nas áreas devastadas do Oceano Índico, principalmente crianças.
O Banco Mundial ofereceu US$ 250 milhões em ajuda financeira, o que elevou a arrecadação internacional a quase US$ 500 milhões. Debaixo de fortes críticas, os EUA disseram que sua promessa de US$ 35 milhões em ajuda era apenas o começo, e enviaram um grupo de porta-aviões para Sumatra, além de outras embarcações para a baía de Bengala. Os prejuízos materiais são estimados em até US$ 14 bilhões. Em termos de comparação, o furacão Andrew matou 50 pessoas em 1992, mas causou prejuízos de cerca de US$ 30 bilhões.
O governo brasileiro anunciou que enviará 16 toneladas entre alimentos e remédios para os países da região. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, a ajuda brasileira, que chegará no sábado, dia 1, é composta por oito toneladas de analgésicos, antitérmicos, antiparasitários, seringas descartáveis e soro fisiológico. Entre as oito toneladas de alimentos estão arroz, macarrão, óleo de soja e açúcar.
As informações são da agência Reuters.
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