Apesar de ter repetido a 11ª colocação pela segunda vez seguida no Brasileiro, o Figueirense mostrou que melhorou no quesito lesões. Segundo o médico do clube, Sérgio Parucker, as ocorrências das lesões musculares caíram de 49% para 35% em comparação a 2003.

Parucker justifica o número positivo com o trabalho de fortalecimento muscular e também pela integração do departamento médico com a comissão técnica.

O tipo de contusão mais freqüente mudou em relação ao ano passado. A entorse foi superada pela mialgia (dores musculares) nesta última temporada.

Para o próximo ano, os trabalhos do departamento médico iniciam com as avaliações de todos os jogadores, a partir de segunda, dia 3. Os atletas passarão por exames nutricionais (para ver como está o percentual de gorduda, por exemplo), exames laboratoriais, raio-X do tórax, eletrocardiograma, teste ergométrico e exame de sangue (para medir, entre outas coisas, o nível de colesterol e glicose).

Quanto às tragédias em campo relacionadas com problemas cardíacos, o médico esclareceu que todo o grupo alvinegro passa regularmente por exames e que qualquer anormalidade é averiguada.

– Todo ano é feita essa avaliação para termos um parâmetro dos atleta. É claro que se houver alguma alteração partimos para outros exames – disse o médico em entrevista à rádio CBN/Diário.