| 07/09/2001 20h32min
A promotora da Justiça Militar, Sandra Goldman Ruwel, decidiu acompanhar a partir desta segunda-feira todos os procedimentos do Inquérito Policial-militar (IPM) sobre a morte do tenista Thomás Engel pelo tenente Paulo Sérgio de Souza no último dia 2, em São Leopoldo. Ela quer que a abordagem policial seja reconstituída e, por isso, já pediu a presença de um perito em armamento para examinar o local onde ocorreu o disparo de espingarda calibre 12. – Se realmente ficar comprovada a pressão ou ameaça sobre os guris, vamos tomar as medidas judiciais cabíveis. Poderíamos cogitar uma prisão preventiva – diz a promotora. Nessa sexta-feira, oficiais da Corregedoria da Brigada Militar (BM) decidiram não pedir à Justiça a prisão preventiva do tenente. Na BM, o tenente obteve 10 dias de licença médica e, até agora, não prestou depoimento na 1ª DP de São Leopoldo. Seu advogado, Roberto Leal Kelleter, alega que Souza sofreu abalo emocional e só irá apresentá-lo para o depoimento na Polícia Civil na próxima sexta-feira.
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