| 19/01/2005 03h19min
O início da democracia no Iraque, marcado para o dia 30 de janeiro, será celebrado com as fronteiras fechadas e sob toque de recolher. As medidas foram anunciadas pelo governo interino iraquiano na tentativa de conter a escalada da violência, que pode impedir um grande comparecimento às urnas.
O ministro do Interior, Falah al-Nakib, também advertiu para o perigo de um boicote às eleições. Grupos da minoria sunita - que governava o Iraque no período de Saddam Hussein - pediram o adiamento do pleito em razão da violência. Já os xiitas, maioria oprimida durante a ditadura, querem que as eleições se realizem agora.
- O boicote é uma traição e conduzirá a uma guerra civil e à divisão do país - alertou Al-Nakib, um sunita.
Também ontem, terminou no Iraque, cercado de mistério, o seqüestro de um arcebispo católico - o religioso foi libertado sem que um resgate fosse pago. Basile Georges Casmoussa, 66 anos, da Igreja Católica Síria, limitou-se a dizer
que foi seqüestrado por engano.
- Agradeço a Deus por tudo. O seqüestro não foi intencional, porque fui libertado em menos de 24 horas. Os seqüestradores sabiam que eu não era quem eles queriam - disse Casmoussa.
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