| 19/01/2005 03h19min
Em um aparente gesto de desafio à nova direção palestina, um militante suicida provocou ontem uma explosão em um posto do exército israelense na Faixa de Gaza, logo depois da chegada do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, à região - onde ele tentará convencer os extremistas a suspenderem os ataques.
Seis pessoas ficaram feridas no atentado, uma delas com gravidade. O Hamas assumiu a responsabilidade pelo ato terrorista, ocorrido perto do assentamento judaico de Gush Katif.
Coincidentemente ou não, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, também esteve ontem na Faixa de Gaza, em uma incomum visita às tropas nos territórios ocupados. Seu gabinete disse que Sharon discutiu formas de conter os ataques com foguetes contra assentamentos judeus na região.
- Os disparos contra assentamentos são algo que não pode continuar - disse Sharon aos soldados, conforme a Rádio Israel.
A imprensa israelense
informou que um morteiro caiu perto do posto
fronteiriço de Erez pouco antes da passagem de Sharon.
Abbas determinou na segunda-feira às forças de segurança que impeçam a violência contra os israelenses, mas ontem não havia nenhum sinal de mobilização extraordinária de policiais. Israel ameaça deflagrar uma ampla operação militar na Faixa de Gaza, mas deu a entender que, antes, Abbas terá várias semanas para tentar solucionar o problema.
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