Insurgentes mataram 15 iraquianos e um fuzileiro dos EUA nesta quintaa, dia em que também atacaram seis centros de votação, intensificando sua campanha de sabotagem das eleições gerais marcadas para domingo. O presidente norte-americano, George W. Bush, pediu aos iraquianos que "desafiassem os terroristas" e votassem na primeira eleição geral realizada ali desde o começo da guerra. Mas, a três dias da votação, a violência continua a espalhar-se pelo país árabe.

Em Samarra, ao norte de Bagdá, uma bomba deixou três mortos, entre eles duas mulheres. Uma outra explosão perto de uma patrulha do Exército iraquiano matou um soldado do Iraque e dois civis.

Os insurgentes detonaram uma bomba no prédio de uma escola escolhido para ser um local de votação de Samarra depois de ordenar que os funcionários deixassem a área, disseram autoridades.

Outros cinco lugares ligados ao processo eleitoral também foram alvo de atentados nos quais não houve vítimas. Em Mahmudiya, ao sul de Bagdá, um carro-bomba matou três policiais iraquianos e um soldado do país árabe, além de ferir 11 pessoas, disseram as forças de segurança.

As Forças Armadas dos EUA disseram que um fuzileiro do país foi morto e outros quatro ficaram feridos em um ataque na mesma região.

Em Baquba, 60 quilômetros a nordeste de Bagdá, um militante suicida detonou um carro-bomba e matou um policial. Em Tikrit, cidade natal do ex-ditador Saddam Hussein, um tradutor iraquiano que trabalhava para os militares dos EUA foi morto em uma explosão.

Homens armados mataram um policial em um ataque em Musayyib, ao sul de Bagdá, e uma bomba tirou a vida de uma autoridade policial em Baiji. Outro policial foi morto a tiros em Kirkuk.

O clima de medo tomou conta do país e muitos dos candidatos para a próxima eleição mantiveram seus nomes em segredo enquanto as autoridades tentam esconder a localização dos pontos de votação a fim de evitar atentados suicidas.

As inforamções são da agência Reuters.