| 09/02/2005 15h09min
O governo Israel declarou, nesta quarta, dia 9, que deve reabrir em breve sua fronteira com a Faixa de Gaza para permitir a passagem de comerciantes e trabalhadores palestinos. Essa seria a primeira medida concreta adotada depois da cúpula realizada no Egito e na qual palestinos e israelenses declararam um cessar-fogo.
Reforçando o clima de otimismo, EUA, Rússia, Organização das Nações Unidas (ONU) e União Européia (UE) disseram que participarão de uma conferência sobre a reconstrução dos territórios palestinos nos dias 1° e 2 de março, em Londres.
O encontro de terça entre o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, apesar de ter sido o primeiro do tipo após mais de quatro anos de conflito, somente formalizou uma trégua que continua frágil. De toda forma, os militantes palestinos, que disseram não estar obrigados a cumprir o cessar-fogo, prometeram continuar a mostrar moderação.
O Ministério de Defesa de Israel afirmou que mil trabalhadores e centenas de comerciantes da Faixa de Gaza teriam permissão nos próximos dias para entrar em Israel, reabrindo uma via econômica do pequeno território, quase totalmente isolado desde o começo do levante palestino em 2000. A passagem de Erez, na ponta norte da Faixa de Gaza, será reaberta e centenas de palestinos devem retomar seus empregos na zona industrial controlada pelos israelenses.
Comandantes das forças de segurança dos dois lados devem se reunir em breve para acertar medidas de concessão mútua, entre as quais a libertação de prisioneiros palestinos e a retirada israelense de cidades da Cisjordânia. As informações são da agência Reuters.
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