A falta de informações sobre o percurso da prova e as características deste percurso, além do pouco conhecimento sobre os demais adversários, são os principais desafios da equipe DataRo-Blumenau, que a partir desta sexta, dia 11, inicia a Vuelta Ciclista por un Chile Líder.

O giro terá cerca de 1765 quilômetros, dividido em 11 etapas, entre as cidades de Ancud e Santiago, passando por Castro, Conchi e Dalcahue, além da principal novidade, a Ilha de Chiloé. A organização é da equipe chilena Líder, uma das mais tradicionais da América.

– Sabemos que a prova terá grande exigência. Por questões de divergência de patrocinadores com a Volta do Chile, os organizadores prometem fazer com que esta prova seja melhor que a outra – destacou o técnico Antonio Hunger, que chegou na manhã desta quarta à cidade de Santiago, juntamente com os ciclistas Cássio Paiva, Renato Seabra, Evandro Portela, Pedro Autran Nicácio, Marcio Jerosch Pinto e Hugo Prado Neto.

De acordo com órgãos de imprensa chilenos, a prova já teria garantida a participação de 15 equipes, entre elas a seleção da Alemanha, atual campeã européia, uma equipe norte-americana e outras da Argentina e Brasil.

No entanto, o favoritismo é dado ao confronto caseiro da equipe Líder, com Marco Arriagada, campeão da Copa do Mundo na Rússia, Edgardo Simon, Gonzalo Salas e Jaime Bretti, contra a escuderia Publiguias, reforçada pelo argentino Jorge Giacinti, vencedor da Volta de São Paulo, Richard Rodríguez e o russo Andrei Sartassov, que no ano passado disputou a Volta de Santa Catarina pela equipe DataRo-Blumenau.

Esta participação estrangeira e o favoritismo atribuído às equipes chilenas está deixando os representantes blumenauenses ainda mais motivados.

– Sabemos que temos um grande time, independente do que iremos encontrar pela frente. Vamos pedalar forte para deixar os gringos para trás – disse Pedro Autran Nicácio, melhor brasileiro na Volta de São Pualo, antes do embarque para o Chile.