| 02/03/2005 12h02min
O governo israelense se disse decepcionado com a conferência realizada em Londres, pois os demais países participantes não exigiram dos palestinos o desmantelamento dos grupos militantes. As declaração foram feitas nesta quarta, dia 2, dia seguinte ao encerramento da cúpula londrina.
O encontro de terça-feira foi presidido pelo primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair. A tônica do evento foi dar apoio aos esforços do presidente palestino, Mahmoud Abbas, de implementar reformas, conter a violência e retomar o processo de paz com Israel depois da morte de Yasser Arafat, em novembro do ano passado.
Em reuniões realizadas durante a conferência, o "quarteto" de mediadores internacionais – EUA, Rússia, União Européia (UE) e Organização das Nações Unidas (ONU) – exigiu que os dirigentes palestinos prendam os responsáveis por um atentado que matou cinco pessoas em Tel Aviv e que abalou uma trégua imposta na região.
O grupo também pediu que os palestinos adotem medidas mais enérgicas a fim de evitar atos de terrorismo, mas não chegou a exigir de Abbas uma ação como a defendida por Israel. O presidente palestino tenta convencer os grupos militantes, por meio do diálogo, a abrir mão das agressões.
Os palestinos presentes em Londres, por sua vez, mostraram-se frustrados com o fato de o quarteto não ter sido mais duro com Israel.
– Esperávamos que eles criticassem Israel por matar tantos palestinos desde a cúpula de Sharm el-Sheikh (Egito) e da declaração de cessar-fogo – afirmou uma autoridade palestina, referindo-se trégua selada por Abbas e Sharon no dia 8 de fevereiro.
As informações são da agência Reuters.
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