| 01/03/2005 21h46min
O grupo de potências mundiais chamado de quarteto exigiu nesta terça, dia 1º, uma ação imediata dos palestinos para prender os responsáveis pelo ataque suicida em Tel Aviv, que rompeu a frágil trégua com Israel. O quarteto é formado pela União Européia, pela Rússia, Organização das Nações Unidas (ONU) e Estados Unidos.
Os palestinos reagiram com irritação à exigência, enquanto que Israel afirmou que os palestinos não conseguem enfrentar os grupos militantes.
O quarteto se reuniu em paralelo a uma conferência sobre as reformas palestinas que está sendo oferecida pelo premiê britânico, Tony Blair, reunião que foi ofuscada pelo ataque contra uma casa noturna de Tel Aviv, na sexta-feira, em que cinco pessoas morreram.
O ataque fez ruir a trégua declarada informalmente pelo novo presidente palestino, Mahmoud Abbas, e pelo premiê israelense, Ariel Sharon, numa cúpula há três semanas. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Silvan Shalom, atacou Abbas por tentar obter a cooperação da militância palestina, em vez de reprimi-la.
Os participantes da conferência de Londres, entre eles a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, além de chanceleres árabes e europeus, disseram a israelenses e palestinos que cumpram suas obrigações estabelecidas no "mapa do caminho."
A declaração final da cúpula ofereceu aos palestinos apoio para tentar conter os ataques contra Israel, para as eleições parlamentares e para a manutenção da ordem quando Israel desocupar a Faixa de Gaza, a partir de julho. Em troca, os palestinos prometeram realizar reformas no sistema de segurança, realizar as eleições na data marcada, em julho, e combater a corrupção.
Abbas disse durante a conferência que as reformas precisavam contar com as negociações de paz, afirmando que os esforços na área de segurança poderiam ruir se não fossem sustentados por esforços políticos sérios.
As informações são da Agência Reuters.
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