| 09/03/2005 13h50min
O presidente do Líbano, Emile Lahoud, parecia pronto, na quarta, dia 9, para pedir ao primeiro-ministro demissionário, Omar Karami, um político pró-Síria, que formasse um novo governo. A manobra deve enfurecer a oposição anti-Síria que pressionou pela renúncia de Karami.
Enquanto isso, militares sírios continuavam a se dirigir para o leste do Líbano, na primeira das duas fases de um plano de retirada, disseram membros das forças de segurança. Alguns soldados e equipamentos chegaram a deixar o território libanês.
Lahoud, fortalecido por uma grande manifestação popular de apoio à Síria, país do qual é aliado, começou a realizar consultas com parlamentares. As manobras do presidente devem preservar o controle sírio sobre a estrutura de governo libanesa. O bloco partidário comandado pelo presidente do Parlamento, Nabih Berri, escolheu Karami como seu candidato a primeiro-ministro, como fizeram os legisladores do grupo militante Hizbollah.
Karami renunciou ao cargo na semana passada em meio a grandes protestos de oposição à Síria realizados em Beirute, mas permaneceu no cargo em caráter interino. Outros parlamentares pró-Síria também o nomearam, tornando bastante provável que Karami seja recolocado no cargo.
Centenas de milhares de libaneses lotaram a região central de Beirute na terça em uma manifestação pró-Síria convocada pelo Hizbollah. Jornais libaneses, mesmo os oposicionistas, concordaram com o fato de que essa havia sido a maior das manifestações ocorridas na história do país.
As informações são da agência Reuters.
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