| 09/03/2005 20h16min
Os médicos decidiram nesta quarta, dia 10, não remover a bala de revólver calibre 22 alojada do crânio do estudante de Educação Física, Rafael César Bueno, de 19 anos, baleado no último domingo, dia 6, após uma confusão entre torcedores no jogo Marcílio Dias 3 x 3 Joinville, em Itajaí.
O jovem, torcedor do JEC, continua internado em estado grave no Hospital Marieta Konder Bornhausen, na cidade do Litoral Norte do Estado. O jovem permanece em coma induzido.
– Não se cogita mais a cirurgia (para retirada da bala). Embora os sinais vitais do Rafael sejam bons, ele precisa reagir. Seu estado de saúde ainda é muito grave – disse a tia de Rafael, Tânia Bueno.
Ainda nesta quarta, os médicos tentaram desligar um equipamento respiratório, mas Rafael não respondeu positivamente.
Na tarde desta quarta, Rafael recebeu as visitas dos presidentes da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim de Pádua Peixoto, e do Marcílio Dias, Carlos Crispim.
– Vim em solidariedade à
família e ao menino – declarou Delfim Peixoto.
O presidente da FCF definidiu o incidente como o pior da história do futebol catarinense.
– Não sei se existiram outros, mas pelo menos foi o mais brutal que tive conhecimento. Coisa de marginal – completou.
Os pais de Rafael estão de vigília no hospital.
As informações são do Jornal de Santa Catarina.
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