| 08/04/2005 06h54min
Já dura 21 horas o júri do caso do tenista Thomaz Engel, morto em 2001, durante uma abordagem policial na cidade de São Leopoldo. A sessão teve pequenas interrupções durante a madrugada desta sexta, dia 8. Três testemunhas da defesa depuseram. O promotor Sérgio Rodrigues tentou desmontar o argumento da defesa de que a falta de treinamento por parte da Brigada Militar teria levado o tenente Paulo Sérgio da Costa a matar acidentalmente o tenista. Rodrigues ressaltou que não é a corporação que é julgada, mas um crime contra a vida.
Em interrogatório judicial, o réu Paulo Sérgio de Souza, tenente da Brigada Militar, surpreendeu os presentes ao julgamento ao defender o recolhimento das armas pesadas das mãos dos brigadianos. Segundo o seu relato, nenhum integrante da BM está preparado para usá-las. Além disso, declarou que o equipamento está sucateado. O tenente é acusado de assassinar Engel
O caso que mobilizou o Estado há quatro anos levou muitas pessoas ao auditório da Unisinos. Um telão foi instalado no Centro Jurídico para aqueles que não conseguiram entrar.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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