| 11/04/2005 10h34min
O ministro da Previdência, Romero Jucá, não vai prestar informações nesta segunda, dia 11, ao procurador-geral da República, Claudio Fonteles, sobre o empréstimo feito pelo Banco da Amazônia (Basa) à Frangonorte, empresa à qual o ministro foi sócio. O Ministério Público investiga suspeitas de irregularidades no negócio. Segundo informações da Globo News, a defesa de Jucá disse que existem documentos importantes que ainda precisam ser reunidos. Além disso, o relatório do Banco da Amazônia sobre o empréstimo ainda não foi divulgado. O prazo final do ministro é no próximo dia 18.
Matéria revelada pela revista Época, sobre um contrato entre a prefeitura de Boa Vista, na gestão de Teresa Jucá, mulher do ministro, e a Cooperativa Roraimense de Serviços mostra que funcionários contratados para prestar serviços ao município teriam sido usados como cabos eleitorais da campanha de Jucá para senador, em 2002. A cooperativa recebia por mês da prefeitura R$ 1,9 milhão para pagar funcionários terceirizados. Nos três meses antes da eleição, o valor subiu para R$ 2,7 milhões. Funcionários da cooperativa afirmam ter trabalhado na campanha de Jucá.
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