| 16/04/2005 17h24min
Atlético e Criciúma decidem a partir das 16h deste domingo, dia 17, no Estádio Hermann Aichinger, em Ibirama, o título do Catarinense 2005. É a primeira vez que a pequena cidade do Vale do Itajaí recebe a decisão da elite do Estadual. E o Atlético, bicampeão da Segundona, busca a conquista inédita na divisão principal. O Tigre tenta seu nono título.
Além de atuar em casa, onde está invicto desde setembro do ano passado, o time de Ibirama tem a vantagem do empate, por ter realizado melhor campanha ao longo da competição. Juntando todas as fases, o Atlético somou 12 pontos a mais que o Tigre. Na partida de ida, disputada no final de semana passado, arrancou um empate em 1 a 1 no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma.
– Temos que ter a humildade e a tranqüilidade para conseguir este título, que é importante para o Atlético, para Ibirama e até para Santa Catarina, para que as equipes menores vejam que é possível chegar ao título – motiva o volante Benson.
O Atlético tem dois desfalques: o zagueiro Rildo e o meia Viton, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Mas com o grupo forte e equilibrado, o técnico Mauro Ovelha não teve dificuldade para confirmar Flávio Luiz na zaga e Aldo no meio-campo.
O Criciúma conquistou seu último título catarinense em 1998 e tenta apagar a imagem deixada pelo rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe do Sul do Estado teve um início de ano complicado, encontrou dificuldade para se classificar na primeira fase e engrenou apenas nas últimas rodadas da segunda. A ausência mais sentida é a do capitão Cléber Gaúcho, que recebeu uma punição no Tribunal de Justiça Desportiva e já desfalcou o time na primeira partida da decisão, domingo passado.
O técnico Luiz Carlos Barbieri mantém Erick como substituto do volante titular no meio-campo. Mas na lateral esquerda, o treinador promove uma alteração: saca Ramon e escala Luciano Almeida, que volta após lesão que o afastou nos últimos meses e é remanescente da equipe que conquistou o título da Série B do Brasileiro em 2002, ao lado do próprio Cleber Gaúcho. No ataque, a esperança é que Vágner Carioca desencante e volte a marcar. O jogador fez apenas dois gols no Catarinense 2005.
– Essa fase ruim vai acabar. Prefiro jogar mal e fazer gol a jogar bem e não marcar – comenta, confiante para a decisão.
As informações são do Diário Catarinense.
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