| 06/05/2005 17h57min
O delegado André Mocciaro, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, concluiu na tarde desta sexta, dia 6, o inquérito do caso ISL, que apurou o desvio dos R$ 555.799 enviados pela multinacional suíça ao Grêmio em agosto de 2000. Ao todo, 10 pessoas serão indiciadas, suspeitas de estelionato e formação de quadrilha. Entre elas, dois ex-dirigentes do Grêmio: José Alberto Guerreiro, ex-presidente do clube, e Martinho Faria, ex-vice-presidente de Finanças.
Seis doleiros e dois ex-dirigentes da ISL do Brasil também são suspeitos de participação no desvio. Pela ISL, foram indiciados Wesley Cardia e Nilton Maia, ex-presidente e ex-diretor financeiro, respectivamente. Dos seis doleiros indiciados, cinco são de Blumenau, Santa Catarina. Quatro deles estiveram detidos por cerca de 20 dias em Porto Alegre, sendo libertados no último dia 2. O outro doleiro, também de Blumenau, está foragido. O doleiro Jamil Nasser, de Brasília, completa a lista. Ele também ficou detido na Capital e, posteriormente, foi liberado.
– A sociedade gaúcha clamou por uma atuação da Polícia Civil, e a Polícia Civil cumpriu com a sua obrigação. Agora, o inquérito está sob a responsabilidade do Poder Judiciário e do Ministério Público, que colaboraram muito nessas investigações – disse Mocciaro, que demorou um mês para concluir o inquérito.
Agora, o inquérito será analisado pelo Ministério Público (MP), que pode ou não oferecer denúncia. Caso o MP opte pela denúncia, o inquérito será enviado ao Poder Judiciário, que decidirá sobre a abertura de processo.
As informações são do repórter Cid Martins, da Rádio Gaúcha.
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