A quarentena dos animais gaúchos vendidos para cabanhas de fora do Estado deve começar até o final do mês. A expectativa é do delegado federal do Ministério da Agricultura, Flávio Vaz Neto. Vendidos durante a Expointer e nas feiras de primavera, esses exemplares ainda não puderam ser entregues em razão das restrições sanitárias decorrentes dos 30 focos de febre aftosa registrados no Rio Grande do Sul neste ano. Segundo Vaz Neto, que esteve em Brasília nos últimos três dias discutindo o assunto com técnicos do ministério, a estimativa é de que cerca de 200 animais, entre bovinos e ovino estejam nesta situação: foram adquiridos por pecuaristas de fora mas ainda não conseguiram deixar as propriedades de origem. O mapeamento do número exato de exemplares e a localização das cabanhas envolvidas deve estar concluído até quarta-feira. Na segunda e na terça-feira, os técnicos voltam a se reunir para finalizar a análise dos riscos da operação: – Existe uma série de questões técnicas e de logística envolvidas, como as rotas e o transporte dos animais. Precisamos garantir segurança total aos demais Estados – explica o delegado.