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 | 28/11/2001 12h38min

Paim diz que rasgar a Constituição foi um gesto simbólico

O deputado Paulo Paim (PT-RS) disse que foi "simbólico" o seu gesto na noite dessa terça-feira, dia 27, de rasgar a página do capítulo 7º da Constituição que dispõe sobre os direitos e deveres fundamentais do cidadão. Segundo ele, o gesto teve intenção de demonstrar que se for aprovado o projeto de lei que muda a Consolidação das Leis de Trabalho, os deputados "estarão rasgando a Constituição". Paim disse que não se importa de ser processado por um gesto em defesa dos trabalhadores. Afirmou que atirou a Constituição sobre o deputado Ricardo Izar (PSDB-SP), por que estava sendo ofendido "com palavras que não gostaria de repetir". Já líder do PT na Câmara, deputado Walter Pinheiro (BA), defendeu a retirada da urgência para a análise e votação do projeto que altera a CLT. Ele afirmou que como a base governista não garantiu quórum ontem à noite para votar o projeto, "dificilmente conseguirá presenças de deputados até o dia 15 de dezembro", data de encerramento dos trabalhos no Congresso. O líder do PT lembrou que o regime de urgência impede a votação de outros projetos importantes para a Câmara, como o da correção da tabela do imposto de renda e do Orçamento da União. As informações são da Agência Brasil.

 
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