| 22/07/2005 11h55min
A CPI dos Correios investiga o suposto pagamento de R$ 958 mil da agência DNA à Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs). A empresa de publicidade pertence a Marcos Valério – o principal acusado operar o mensalão.
Independente da universidade, a Faurgs é uma entidade privada e realiza pesquisas e estudos e recebe fiscalização do Ministério Público. Os repasses teriam ocorrido em 2001, 2003 e 2004 e foram levantados pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) após a quebra dos sigilos bancários e fiscal da empresa.
– O que queremos saber é em troca de que esse dinheiro foi recebido pela fundação. Quem pagou? Não acredito que a DNA tenha algum negócio com a Faurgs – analisa o deputado.
Segundo o presidente da Faurgs, Nilton Rodrigues Paim, os serviços encomendados foram pesquisas solicitadas pelo Banco do Brasil cujas contas estavam com a DNA. Ele acrescenta que primeiro recebeu um pedido para que as notas fossem emitidas em nome da DNA e depois no nome do banco.
– Todas as notas são em nome do Banco do Brasil. Eram pesquisas de satisfação dos clientes, pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Fizemos estes trabalhos e todos os pagamentos foram do BB – explica.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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