| 28/12/2001 19h06min
Em meio a troca de tiros de soldados paquistaneses e indianos na fronteira da conturbada região da Cachemira, aumentou nesta sexta-feira, dia 28, a pressão internacional para que as duas nações, que são potências nucleares, resolvam seus problemas no diálogo. Para os Estados Unidos, evitar uma guerra entre Índia e Paquistão é crucial – o governo de George W. Bush teme que a crise entre os dois países atrapalhe a caçada a Osama bin Laden e a guerra contra o terrorismo.
Ao escolher o Paquistão como seu aliado preferencial na guerra contra Bin Laden, os Estados Unidos alteraram o precário equilíbrio estratégico da região. Agora, o governo Bush teme que o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, desloque as tropas que ajudam os EUA no Afeganistão para a fronteira com a Índia. A preocupação com a tensão na região também mobilizou esforços pelo mundo. O apelo para o diálogo veio do G-8, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia, e até do líder líbio Muamar Kadhafi.
Nesta sexta-feira, dia 28, o presidente Fernando Henrique enviou uma mensagem de paz ao chefes do Paquistão e da Índia. FH fez um apelo para que os líderes evitem ações que possam colocar em risco a paz e a estabilidade da região. No texto, o presidente lembra "a longa amizade que sempre uniu o Brasil e os dois países".
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