Os advogados Marco Aurélio Pachá e Daniel Cravo Souza, representando o Caxias, ingressaram nesta quinta-feira com o pedido de impugnação do jogo contra o Figueirense, disputada no dia 22 de dezembro, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Na ocasião, a torcida do time catarinense causou a interrupção da partida ao invadir o campo quando ainda restavam dois minutos para serem jogados – o placar era de 1 a 0 para os catarinenses.

Entrevistado no momento da confusão, o árbitro Alfredo dos Santos Loebeling afirmou que iria considerar o jogo como interrompido por falta de segurança, mas voltou atrás e colocou na súmula que a partida já estava encerrada quando houve a invasão. A decisão do juiz garantiu o Figueirense na Série A do Brasileirão 2002, mantendo a equipe gaúcha na segunda divisão.

Baseado nas contradições de Leobeling, árbitro da Fifa, a direção grená resolveu tentar a impugnação da partida, com o conseqüente ganho dos pontos e da vaga na elite do futebol nacional. Para embasar as argumentações, os advogados apresentaram ao presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Sveiter, mais de 30 laudas, 50 documentos e seis fitas de áudio e vídeo. Sveiter deve encaminhar o processo para a 1ª Câmara Disciplinar, para análise. Se houver base para o julgamento, a previsão dos advogados é que ele ocorrera no próximo dia 14.

Enquanto isso, o grupo de atletas deve sofrer várias baixos. O meia Gil Baiano é um dos mais assediados, com propostas de mais de 10 clubes do país e Exterior. Maurício e Luis Paulo também estão entre os bem cotados para sair.