| 30/08/2005 11h18min
A crise entre Corinthians e MSI só cresce. O último capítulo da novela, que teve início no final do ano passado, trata da suspensão do contrato de parceria, segundo informa a edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo. De acordo com a matéria, na última quinta, dia 25, o clube enviou à parceira uma notificação com uma série de reclamações referentes ao não-cumprimento de cláusulas previstas no contrato.
Assim, por não ter honrado o prometido, a MSI não tem direito de tomar decisões em nome do clube. Na prática, significa que o fundo de investimentos não tem mais autonomia para procurar reforços e negociar contratos de patrocínio sem autorização prévia da cúpula do clube. O dia-a-dia da parceria, no entanto, não sofre, por enquanto, maiores alterações.
As principais reivindicações da cúpula corintiana são a ausência de uma carta de crédito no valor de R$ 60 milhões, ainda não depositada – o que deveria ter ocorrido 15 dias após a assinatura do contrato com a MSI,
em novembro de 2004 – e o
fato de o presidente Alberto Dualib ter pago cerca de R$ 1,5 milhão para honrar a folha de pagamento do clube, obrigação da empresa gerida por Kia Joorabchian descrita em contrato. O clube alega ainda que recebeu da MSI cerca de R$ 27 milhões, faltando R$ 33 milhões para completar os R$ 60 milhões (US$ 20 milhões cotados a R$ 3) previstos no documento.
A assessoria de imprensa da MSI não disse se a empresa considera válida a decisão do Corinthians e preferiu não se pronunciar sobre o assunto. O clube dá prazo até o dia 9 de setembro para que o iraniano cumpra todas as exigências contratuais. Caso contrário, haverá rescisão.
A expectativa é de que Kia se reúna com o presidente corintiano, Alberto Dualib, e o vice Nesi Curi nesta semana em Londres para discutir a situação. Dualib chegou a declarar no último fim de semana em entrevista à Rádio Globo que a intenção do clube é procurar os investidores da MSI para que Kia seja substituído no cargo de administrador do
Corinthians.
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