| 03/09/2005 16h54min
O juiz Elias Eid decretou hoje a prisão dos quatro generais detidos por seu suposto envolvimento no assassinato do ex-primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri.
Segundo a agência oficial de notícias ANN, os quatro generais, que foram interrogados na sexta-feira e hoje, são acusados de ter planejado o assassinato do político.
Os presos são os ex-chefes da Segurança Nacional e dos serviços de inteligência do Exército e da Polícia, Yamil Sayyed, Raymond Azar e Ali al Hach, e o ex-chefe da Guarda presidencial, Mustafa Hamdan.
A ordem de prisão definitiva foi emitida pelo procurador da República, Said Mizra, após receber um relatório do juiz. A televisão oficial Tele-Líbano informou que a ordem foi emitida uma hora antes do término do prazo de prisão preventiva estabelecido por lei.
A lei em vigor no Líbano prevê pena de morte para casos de assassinato.
O chefe do comitê investigador da ONU, o alemão Detlev Mehlis, chegou à conclusão de que os quatro generais planejaram o assassinato de Hariri.
– Acreditamos que outras pessoas estão envolvidas no atentado, cuja preparação levou muito tempo – afirmou Mehlis em entrevista coletiva na quinta-feira.
Os advogados dos generais poderão pedir a liberdade provisória durante o processo, segundo fontes judiciais, que afirmaram que estas detenções não dão as investigações por encerradas.
As fontes também informaram que as quatro pessoas detidas podem voltar a ser interrogadas a qualquer momento. Os detidos serão levados ao quartel-general da polícia, em Beirute, onde permanecerão presos em celas especiais.
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