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O presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, confirmou neste domingo, dia 13, que as Forças Armadas poderão entrar em ação para qualquer emergência social, como por exemplo, a distribuição de alimentos e medicamentos. A atual lei de Segurança Nacional do país, contudo, proíbe que as Forças Armadas atuem em situações de crise interna. O chefe do Exército, general Ricardo Brinzoni, disse que as Forças querem servir à sociedade que integra, sendo protagonista e não mera observadora.
Ja o ministro do trabalho, Alfredo Atanasof, disse que o governo não vai permitir ataques à propriedade privada e às instituições durantes as manifestações. Segundo ele, o governo compartilha da dor e da angústia do povo e vai assegurar o direito ao protesto, mas a destruição do patrimônio não será permitida.
Neste domingo, uma pesquisa divulgada pelo jornal Clarín revelou que mais de 90% dos argentinos apoiam os panelaços como protesto contra o governo. Segundo a consulta, 30% da população afirma que participa dos protestos.
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