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A Transbrasil, companhia aérea que não efetua vôos desde o dia 3 de dezembro, foi vendida nesta segunda-feira, dia 21, para um grupo de empresários brasileiros liderados por Dilson Prado, que já atuava no ramo de táxi aéreo.
A compra da Transbrasil foi oficializada quando o presidente Antônio Celso Cipriani encerrou um processo de mudança na diretoria da companhia. Ela incluiu a saída de executivos como Flávio de Carvalho, até então vice-presidente executivo da companhia aérea. Cipriani vendeu o controle acionário da Transbrasil por US$ 20 milhões. Ele e os descendentes de Omar Fontana, fundador da companhia, podem continuar, no entanto, a ter uma participação minoritária na empresa.
A Transbrasil não quis comentar o assunto, mas não negou a venda da empresa. Além de Prado, serão controladores da companhia dois ex-funcionários da Transbrasil: o comandante Paes de Barros, ex-diretor de operações, que saiu da empresa há apenas um mês, e Júlio Cajueiro, ex-gerente da companhia aérea em Florianópolis. O plano dos novos controladores é colocar a empresa em operação já no início de fevereiro, com três jatos Boeing. Dentro de 120 dias, outras duas aeronaves de grande porte, que estão sem peças ou turbinas, voltariam a voar. No final da tarde da tarde desta segunda, o Departamento de Aviação Civil (DAC) ainda não havia recebido um anúncio oficial de Cipriani a respeito da venda da companhia.
Devido à paralisação das atividades no dia 3 de dezembro, cerca de 100 mil pessoas que compraram passagens da Transbrasil não conseguiram embarcar. Elas devem ser reembolsadas pela nova administração. Vários representantes do setor de aviação encararam a venda da companhia com desconfiança, já que a empresa têm dívidas de R$ 910 milhões.
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