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O Instituto de Economia e Planejamento Agrícola de Santa Catarina (Cepa) divulgou nesta quarta-feira, dia 23, um novo relatório mostrando que os prejuízos com a seca no Oeste do Estado chegam a R$ 116 milhões e que as cidades mais castigadas estão no Extremo-Oeste. A Defesa Civil registrava até o final da tarde 81 municípios em situação de emergência e a possibilidade de Peritiba decretar estado de calamidade pública por falta de água potável.
O estudo do Cepa foi feito nas lavouras de milho que apontam uma perda de 14%, o que equivale a 524 toneladas, e nas plantações de feijão, onde 17% da safra está perdida (cerca de 23,5 mil toneladas).
O ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, esteve em Chapecó e anunciou a liberação de R$ 10 milhões nos próximos 15 dias para amenizar a situação no Oeste. O ministro disse ainda que vai criar uma bolsa-estiagem que deve variar entre R$ 15 e R$ 60 por pessoa. O valor deverá ser pago durante dois meses e pode ser renovado, caso a seca se prolongue por mais dois meses ainda.
O Ministério da Integração Nacional deve repassar recursos para o Estado para projetos de construção de barragens, adutoras e poços profundos. Os prefeitos e lideranças da região solicitaram a liberação de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares catarinenses. Suassuna disse que isso vai depender da articulação dos representantes de Santa Catarina junto ao governo federal.
Depois das reuniões no Oeste, o ministro seguiu para Joinville, no Norte do Estado, para discutir os problemas com alagamentos. Suassuna liberou R$ 1 milhão para obras e relocação de famílias de áreas de risco. O prefeito em exercício de Joinville, Marco Tebaldi (PSDB), havia pedido R$ 9 milhões.
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