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Irã, Iraque e os movimentos radicais islâmicos palestinos rechaçaram energicamente nesta quarta-feira, dia 30, as acusações e ameaças feitas na véspera pelo presidente dos EUA, George W. Bush, em seu discurso sobre o Estado da União.
O Irã, que há 22 anos não mantém relações diplomáticas com os EUA, qualificou as declarações como ingerências em seus assuntos internos por meio do ministro de Relações Exteriores, Kamal Jarazi. Durante uma conferência internacional sobre a questão palestina, o ex-presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanyani, que continua sendo uma pessoa chave no regime, afirmou que são acusações belicosas sem nenhum fundamento.
Como contra-ataque, pediu que os países produtores de petróleo pressionem os EUA mediante um boicote:
– OS EUA estão afetados por uma recessão econômica e, se negarmos a lhes vender petróleo, então se colocarão de joelhos e retirarão seu apoio a Israel.
Já os principais grupos radicais islâmicos palestinos, como o Hamas e a Jihad Islâmica, responsáveis pela maioria dos atentados em Israel desde 1993, defenderam-se, invocando o direito de "resistência" à ocupação israelense.
– Nos defendemos contra as agressões sionistas. Estamos convencidos de nossos direitos e continuaremos a resistência sem considerar as acusações americanas alinhadas com Israel –, disse um porta-voz da Jihad, Ziyad Najal.
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