| 31/01/2002 20h29min
Os atacantes Rodrigo Mendes (foto) e Rodrigo Fabri passaram esta quinta-feira, 31 de janeiro, dando explicações para o fraco desempenho contra o modesto time do Tubarão, quarta à noite, pela Sul-Minas. Ambos os jogadores não marcaram gols e, no segundo tempo, quando o tricolor perdia por 1 a 0, acabaram substituídos – Mendes deu lugar a Fábio Baiano, e Fabri saiu para a entrada de Cláudio Pit Bull. Baiano deu novo ânimo à equipe, na base de muita movimentação, e acabou empatando aos 30 minutos. O placar terminou em 1 a 1.
Mendes, titular devido às lesões de Leandro e Grafite, não admitiu as críticas. Segundo o atleta, que nunca se afirmou no Grêmio, não há necessidade de a direção contratar outro atacante.
– O Grêmio já tem um bom grupo. Trazer alguém só seria justificável se esta pessoa fosse Romário. É o único jogador realmente excepcional – declarou.
Toda esta auto-confiança de Rodrigo Mendes pode ser pouca para mantê-lo no Grêmio. Representantes do Jubilo Iwata, do Japão, estão em Porto Alegre para conferir o futebol do atacante, que já atuou pelo Kashima Antlers de 1995 a 1997. Quando o tricolor entrar em ação domingo, contra o Atlético-MG, os japoneses estarão acompanhando o jogador das arquibancadas.
Independente de egos, cobranças e idolatrias, Mendes e Fabri, aparentemente, serão mantidos no jogo de domingo. O técnico Tite admite que os dois ainda precisam de entrosamento e prevê que seu rendimento deverá aumentar daqui a duas, três, quatro partidas. É claro, Fábio Baiano está pedindo passagem e poderá mudar estas convicções.
Quanto à contratação de reforços, em especial para a disputa da Libertadores, o discurso da direção é cauteloso e pouco eufórico. O vice de Futebol, José Otávio Germano, chega a aceitar a hipótese de o grupo permanecer inalterado, pelo menos até o término da primeira fase da competição sul-americana – o prazo para a inscrição de atletas para os primeiros jogos se encerra no próximo dia 5.
Diante desta posição, o terreno fica aberto para especulações. Luís Mário está brigando na Justiça para obter passe livre junto ao Corinthians e, garante, deverá retornar ao Olímpico tão logo seja bem-sucedido. Germano não parece entusiasmado com a possibilidade, lembrando que o jogador poderá, de fato, conseguir a liberação através de liminar, mas há chances de o documento ser cassado mais tarde, melando a transferência. Luís Fabiano, do Rennes, é sonho antigo do dirigente, porém caro demais. Recentemente, ventilou-se o suposto interesse da diretoria por Ricardo Oliveira, atual centroavante da Portuguesa. Seu passe, no entanto, parece proibitivo: custaria cerca de US$ 9 milhões. Além disso, especula-se que Oliveira já estaria negociado com um clube da Itália.
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