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 | 19/10/2005 10h41min

Saddam alega inocência e julgamento é adiado

Ex-ditador é acusado pelo extermínio de xiitas em 1982

O julgamento do ex-ditador do Iraque Saddam Hussein foi adiado nesta manhã depois de três horas de duração. A sessão, presidida pelo magistrado curdo Razgar Mohammed Amin, teve início 12h24min (7h24min de Brasília) e ocorreu dentro da Zona Verde, no centro de Bagdá, a capital iraquiana.

Segundo a TV Globo News, o julgamento continuará no dia 28 de novembro. O motivo do adiamento deve-se a um pedido da defesa do ex-ditador.

Ao se apresentar ao júri, Saddam e outros sete réus alegaram inocência. O ex-ditador e seus ex-colegas são julgados por um massacre de 143 xiitas após o atentado fracassado contra ele em Duyail, ao norte de Bagdá, em julho de 1982. Em retaliação, Saddam, segundo os promotores, mandou caçar, torturar e matar dezenas de homens da cidade durante anos. Entre os acusados pelo genocídio e que estão sendo julgados com Saddam estão vice-presidente de Saddam, Taha Yassin Ramadã, e seu meio-irmão, Barazan Ibrahim al Hassan al-Tikriti, que era também responsável dos serviços de inteligência.

 
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