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O presidente dos Estados Unidos, Geroge W. Bush, decidu nesta quinta-feira, dia 7, aplicar a Convenção de Genebra aos prisioneiros capturados durante combates no Afeganistão. No entanto somente os prisioneiros ligados ao antigo regime talibã serão beneficiados. A decisão não foi estendida aos guerrilheiros da rede Al-Qaeda, grupo terrorista ligado a Osama bin Laden.
Bush estava se negando a tratar os prisiononeiros afegãos como prisioneiros de guerra e vinha sofrendo pressão internacional, principalmente de órgãos de direitos humanos, para aplicar as regras. A pressão aumentou ainda mais depois da divulgação de fotos que mostravam os prisioneiros da base naval de Guantánamo, em Cuba, algemados, ajoelhados diante de guardas, usando óculos de lentes pretas que impedem a visão e máscaras cirúrgicas.
Firmada em 1949, a Convenção de Genebra determina que o Exército que captura soldados em uma guerra deve tratá-los da mesma forma com que trata seus soldados. As acomodações devem ter um padrão equivalente e os prisioneiros de guerra não podem ser submetidos a procedimentos disciplinares ou judiciais diferentes dos de seus captores. O documento se aplica a integrantes de forças armadas submetidas ao poder de um governo ou autoridade que não seja reconhecida pelos captores – o que cobre os soldados talibãs – e também a membros de milícias ou corpos de voluntários que façam partes dessas forças.
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