A nova direção do Besc pretende agilizar a cobrança de cerca de R$ 1 bilhão relativos aos Créditos em Liquidação. Tais papéis, chamados de créditos podres, são considerados de difícil cobrança. Segundo o diretor de Planejamento do banco, João Máximo Iurk, algo em torno de R$ 18 a R$ 20 milhões desses créditos já foram recuperados em seis meses.

A operação faz parte da estratégia de valorizar o preço de venda do Besc, cuja data do leilão ficou agora estabelecida em 12 de junho. A diferença de datas já anunciadas (14 de março, 15 de abril, 14 e 12 de junho) leva o Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região a avaliar que o Banco Central enfrenta dificuldades para implementar a privatização.

– O banco não será privatizado em 2002 – garante o presidente da entidade, Rogério Soares Fernandes.