| 26/10/2005 15h15min
O técnico Paulo Autuori pode não ter aceitado as desculpas do atacante Diego Tardelli, mas o lateral-direito Cicinho foi solidário ao companheiro. Ele disse que receberia o colega de braços abertos se ele voltasse ao elenco do São Paulo e admitiu que já viveu situação parecida com a do atacante, acusado de ir para o hospital depois de se embriagar durante uma festa no final de semana.
– Nos tempos de Atlético-MG, eu já fiz muito pior do que o Tardelli. Já tomei glicose na veia, banho frio e dormi na cadeira depois de beber demais. Acho que, em um ano, eu aprontei tudo que poderia aprontar durante a carreira toda – disse o lateral.
Irritados com os abusos do lateral, os dirigentes do Atlético-MG decidiram emprestá-lo para o Botafogo. Depois de atuar pelo clube do Rio de Janeiro, entre 2001 e 2002, ele retornou ao Galo. No Brasileirão 2003, disputou 37 partidas e marcou três gols. Depois, brigou com o clube na Justiça e foi para o São Paulo.
Mais do que as broncas dos cartolas, Cicinho conta que foi ‘salvo’ pela família e pela religião:
– Eu tenho uma boa estrutura familiar e sei que o Tardelli também tem. Eu também comecei a freqüentar a igreja e fiquei mais consciente – contou.
Paulo Autuori, por sua vez, não se comoveu com o pedido de desculpas do atacante e disse que não voltará a trabalhar com ele:
– Eu exijo compromisso e respeito. Pelo menos comigo, ele não volta a jogar aqui – decretou.
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