| 13/11/2005 16h11min
Carlos Alberto Parreira alertou os jogadores da Seleção Brasileira na preleção que fez antes do jogo contra os Emirados Árabes sobre o favoritismo da equipe na Copa do Mundo de 2006. O treinador aproveitou para reafirmar sua confiança em uma grande campanha na Alemanha, mas disse que os atletas devem receber muita pressão para a conquista do hexacampeonato.
– A partir de agora, até junho de 2006, vocês vão cansar de ver em entrevistas no mundo todo, as pessoas considerando o Brasil como grande favorito para ganhar a Copa. Isso não nos leva nada, já que no futebol não se ganha antecipadamente. Vamos continuar trabalhando com seriedade, sempre pondo o coletivo em destaque para que o lado individual possa aparecer – disse o técnico.
Parreira relembrou os exemplos de seleções apontadas como favoritas para conquistar Copas do Mundo que acabaram vendo o objetivo frustrado.
– Em 82, o Brasil era favorito, e não levamos. Em 2002, os favoritos eram Argentina e França, que acabaram voltando para casa mais cedo – disse o técnico brasileiro.
Parreira continuou citando exemplos, como em 1954, com a Hungria, que acabou vice-campeã, e se lembrou da Copa do Mundo de 1998, na França, em que a Seleção Brasileira chegou à final cercada de favoritismo e acabou derrotada pelos franceses. Zagallo, que acompanhava atentamente, protestou, em tom de brincadeira.
– Não lembra de 98, não, que o treinador era eu – disse Zagallo, provocando risadas nos jogadores.
Parreira prosseguiu.
– Nós somos os melhores, mas o pentacampeonato já passou. Vamos atrás do hexa – disse.
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