| 05/12/2005 16h27min
Assim como na última sexta, hoje não houve quórum para abrir a sessão do plenário da Câmara para julgar o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pretendia votar amanhã o recurso em que o deputado contesta a aprovação, pelo Conselho de Ética, do relatório que pede a cassação de seu mandato. Agora, o caso será analisado pelo CCJ somente na quarta, e o julgamento em plenário será realizado na próxima semana.
Na quinta, a decisão da CCJ deve ser lida no início da sessão do plenário, devendo ser publicada na sexta. Com a necessidade de mais duas sessões de intervalo, a votação sobre a cassação na Câmara ficará marcada dia 14.
Queiroz foi beneficiado pelo esquema do empresário Marcos Valério Fernandes, cujas empresas repassaram dinheiro para campanhas eleitorais do PTB em Minas Gerais. Na CCJ, o deputado mineiro apresentou os mesmos argumentos de José Dirceu, alegando que seu processo só pode ser enviado à Mesa da Câmara após a CCJ concluir a análise do recurso.
O parlamentar alega ainda que o PL, autor da representação contra ele no Conselho, pediu a extinção do processo. O PTB também havia pedido o arquivamento da ação contra Dirceu, mas tanto o Conselho quanto a CCJ entenderam que não pode anular processo que já está em andamento. O relator do recurso na CCJ, Paulo Afonso (PMDB-SC), rejeitou os argumentos.
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