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Em uma decisão que deverá provocar duras críticas por parte de nações européias – especialmente da França –, governo dos EUA pedirá que o cidadão francês de origem marroquina Zacharias Moussaoui seja condenado à morte se for considerado culpado das acusações de terrorismo pelas quais será julgado. A decisão foi anunciada na quinta-feira, dia 28, pelo secretário de Justiça americano, John Ashcroft.
Moussaoui é a única pessoa presa nos EUA e processado por ligação com os terroristas responsáveis pelos atentados de 11 de setembro. O governo indiciou Moussaoui por oito acusações de conspiração em atividades terroristas, e Ashcroft disse que quatro delas são puníveis com morte.
O francês não se envolveu diretamente nos atentados, porque no dia 16 de agosto ele foi detido na escola de vôo em que treinava, em Minnesota, nos EUA, por crimes de imigração. Mas os investigadores federais acreditam que, justamente por estar preso, ele não foi o 20º terrorista que seqüestraria os aviões usados nos atentados.
Moussaoui, 33 anos, é acusado de conspirar com o terrorista Osama bin Laden e com a rede Al-Qaeda para executar os ataques de 11 de setembro. O julgamento está marcado para começar no dia 30 de setembro, em Alexandria, na Virgínia.
A ministra da Justiça francesa, Marylise Lebranchu, protestou contra a decisão dos EUA e disse que a França, que aboliu a pena de morte em 1981, não irá aceitar a pena de morte para Moussaoui. O governo francês ameaçou parar de cooperar com as investigações sobre os atentados.
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