| 23/01/2006 14h05min
Os ministros do novo governo boliviano tomaram posse hoje diante do presidente Evo Morales, que lhes pediu que dignifiquem a política e trabalhem para mudar a Bolívia. Com o punho esquerdo para cima e sua mão direita no coração, como fez no domingo durante sua posse como chefe do Estado, o novo presidente empossou seus ministros em uma cerimônia no palácio de governo em La Paz.
O novo gabinete boliviano, formado por 13 ministros e três ministras, conta com intelectuais de esquerda e representantes dos movimentos sociais, camponeses, mineradores e indígenas. O novo ministro das Relações Exteriores é o índio aimara David Choquehuanca; o titular da Presidência, Juan Ramón Quintana; de Governo (Interior), Alicia Muñoz; e de Defesa, Walter São Miguel.
O Ministério da Fazenda foi para Luis Alberto Arce; o ministro do Desenvolvimento Sustentável, encarregado do planejamento do desenvolvimento, é Carlos Villegas; e a titular do Desenvolvimento Econômico, encarregada de Produção e microempresas, Celinda Sosa.
Serviços e Obras Públicas ficou a cargo de Salvador Ruiz; Andrés Solís dirigirá o Ministério dos Hidrocarbonetos; Félix Patzi é o novo ministro da Educação e Cultura; Nila Heredia, da Saúde e Esportes; e Santiago Alex Gálvez, do Trabalho. O titular para Assuntos Camponeses, Indígenas e Agropecuários, encarregado do desenvolvimento rural e agropecuário, é Hugo Salvatierra; enquanto o ministro de Mineração e Metalurgias é Walter Villarroel.
Os ministérios da Justiça e da Água, a novidade no Governo de Morales, estão a cargo de Casimira Rodríguez e Abel Mamani, respectivamente.
Após citar os nomes de todos eles, o presidente pediu a seu gabinete burocracia zero ao comentar que nunca quis entrar em política porque os políticos são vistos como ladrões, malfeitores e farsantes.
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