O presidente venezuelano, Hugo Chávez, encorajou hoje as Forças Armadas do país a estarem prontas para desembainhar a espada caso alguma potência estrangeira decida invadir o país. Chávez disse que a Venezuela tem que estar preparada mental, moral, individual e coletivamente para uma guerra hipotética.

– Seria uma guerra de resistência, porque somos um povo de paz, que só luta pela paz, a dignidade e a justiça – disse Chávez, que não citou em nenhum momento os Estados Unidos como possível agressor.

Chávez lembrou que a doutrina de defesa nacional sofreu uma mudança radical nos últimos meses ao passar de um enfoque de guerra convencional a outro de guerra assimétrica. A guerra convencional, segundo explicou em outras ocasiões Chávez, se baseia em grandes movimentos de tropas e forças blindadas, com apoio aéreo, para enfrentar um adversário igualmente organizado da mesma forma. A guerra assimétrica, destinada a enfrentar a um inimigo superior numérica e tecnologicamente, se baseia em pequenas unidades de combate que atuariam como uma guerrilha.