Começou a votação do relatório do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que recomenda a cassação do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), acusado de quebra do decoro parlamentar. Ele teria autorizado o assessor do seu partido, João Cláudio Genu, a receber R$ 700 mil do PT por meio do empresário Marcos Valério, acusado de operar o esquema do mensalão.

Durante a sua defesa, Corrêa criticou a cobrança da mídia por cassações sem levar em conta a história do parlamentar, o processo e a atuação do deputado nos municípios. Ele disse que seu nome ou de algum parente seu não foram citados como beneficiários de recursos do Banco Rural ou do BMG. O deputado afirmou também que nunca havia ouvido falar de Marcos Valério antes das denúncias do ex-deputado Roberto Jefferson.