| 16/03/2006 10h51min
A comissão que investiga a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes quer averiguar em que momento exato o comissário-chefe da Polícia, Ian Blair, soube que um inocente tinha sido morto.
Até agora, Blair disse que não teve esse dado até 24 horas após os fatos, ocorridos em 22 de julho de 2005. Porém, investigadores receberam informação de que um membro de sua equipe soube da falha seis horas depois. Em seu primeiro discurso à imprensa para explicar os fatos, quando teoricamente ainda não sabia da morte de um inocente, o comissário-chefe sustentou que a vítima tinha atuado de forma suspeita e defendeu a atuação de seus agentes ante um potencial terrorista. A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC) quer averiguar agora se, segundo sua fonte, o policial já sabia nesse momento que a vítima era um homem inocente. E se não sabia, por que não foi informado por um membro de sua equipe ciente do ocorrido. Ian Blair já está sendo investigado pela IPCC a pedido da família de Jean Charles por suposto engano ao dar uma versão errada dos fatos em sua declaração inicial. Jean Charles, de 27 anos, morreu com oito tiros efetuados por um policial à paisana na estação de metrô londrino de Stockwell, ao ser confundido com um dos supostos autores dos atentados fracassados de 21 de julho. AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.