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O líder palestino Yasser Arafat saiu nesta quinta-feira, dia 2, de seu quartel-general em Ramallah depois de ficar confinado 35 dias. Arafat foi saudado por uma multidão que o aguardava. O líder palestino não falou à imprensa. Seguiu direto a um cemitério para prestar homenagem aos mortos nos conflitos contra as tropas israelenses. O exército de Israel deixou a área depois que os palestinos entregaram seis suspeitos de assassinar o ministro do Turismo, Renahan Zeevi, em outubro de 2001.
O primeiro-ministro israelense Ariel Sharon disse que apresentará novo plano de paz no Oriente Médio. Sharon será recebido na Casa Branca na próxima semana pelo presidente George W. Bush. Segundo o primeiro-ministro, a proposta prevê uma divisão física entre Israel e Cisjordânia. Sharon pretende criar zona de isolamento em volta de Israel para evitar a entrada de terroristas. Ele buscará apoio financeiro dos Estados Unidos.
Nesta quinta, líderes do grupo terrorista Hamas declararam que lançarão novos atentados contra Israel nos próximos dias. O Hamas também criticou o acordo de Yasser Arafat com os israelenses, que permitiu o levantamento do bloqueio do quartel-general de Ramalah. Para os terroristas, Arafat renunciou à última parcela de sua soberania. O Hamas afirma que o acordo significa o fim da esperança de criação de estado independente e que os palestinos, agora, não têm outra escolha senão combater.
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