| 02/05/2006 17h22min
A avaliação geral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros de Estado presentes na reunião sobre a crise na Bolívia é de que a Petrobras não deve deixar o país. A visão do governo brasileiro é de que a presença da estatal na Bolívia é estratégica para o Brasil e também muito importante para o próprio país andino.
Segundo dados levantados pelo governo, 18% do Produto INternon Bruto (PIB) da Bolívia vem da Petrobras. Além disso, 20% dos investimentos diretos na Bolívia também são da Petrobras. A estatal brasileira produz ainda 100% da gasolina consumida na Bolívia e 70% do diesel.
A Petrobras é responsável também por 24% de todos os impostos pagos na Bolívia. Esses números, na avaliação do governo, dariam a importância brasileira no país vizinho. Por isso, a expectativa do governo é de que haja um entendimento para que a Petrobras permaneça por lá.
Para o entendimento do comitê de crise, o fato de o decreto do presidente Evo Morales ter dado 180 dias de prazo para a adaptação das empresas significa que ele deixou uma janela aberta a negociações.
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