| 05/05/2006 22h21min
A greve realizada por moradores da fronteira da Bolívia com o Brasil foi suspensa hoje por um acordo do governo com os municípios da região. A paralisação durou oito dias.
Os líderes do Comitê Cívico da província de Germán Busch propuseram a suspensão da greve, que havia sido iniciada em defesa da permanência da empresa brasileira EBX. No entanto, anunciaram que esperarão 10 dias para que o Executivo de Evo Morales atenda às reivindicações da região.
– Decidiu-se pelo depósito de mais confiança no Governo, mas se mantém o estado de emergência até 15 de maio, quando iremos reiniciar as medidas se nossas demandas não forem atendidas – declarou Gericke.
A solução para o conflito fronteiriço teve origem em um acordo do ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, com prefeitos da região para a execução de projetos que oferecerão postos de trabalho. No entanto, o ministro não respondeu à proposta da província de Germán Busch para que a fábrica da siderúrgica MMX, filial da brasileira EBX, passasse para as mãos de um consórcio de capitais bolivianos.
O governo tem um prazo de dez dias para responder a uma proposta para que a indústria da MMX seja transferida para um consórcio de capitais bolivianos, a fim de que seja oferecido trabalho a moradores locais.
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