| 16/06/2006 15h28min
A NV Participações, único consórcio a fazer um lance no leilão da Varig no último dia 8, segue negociando com cinco potenciais investidores, entre eles o empresário José Carlos da Rocha Lima, dono da Syn Logística, garantias para o depósito de US$ 75 milhões, referentes ao pagamento da primeira parcela do valor a ser efetuado pela compra da Varig Operações.
Em nota, a NV afirma que assim que tiver uma solução, a Justiça do Rio de Janeiro, que acompanha o processo, será imediatamente comunicada. A nota, no entanto, não estabelece um prazo para esta solução.
Na última quinta, os juízes da 8ª Vara Empresarial passaram todo o dia aguardando a entrega de documentos que comprovariam as garantias necessárias para o pagamento pela Varig, o que não aconteceu.
A incerteza em relação ao futuro da Varig vem aumentando desde o leilão. A proposta do consórcio NV não obteve boa receptividade no mercado. Os trabalhadores ofereceram US$ 449 milhões pela companhia – valor 47,8% inferior ao preço mínimo definido em US$ 860 milhões. Além disso, o próprio juiz Luiz Roberto Ayoub, que acompanha o processo de recuperação da companhia, se mostrou pouco animado com o desfecho do leilão ao adiar a confirmação da venda e sugerir que estudaria novas propostas de compra da Varig.
Enquanto uma solução definitiva não é apresentada, nos aeroportos, os passageiros enfrentam cancelamentos de vôos. A empresa também passou por problemas técnicos, nesta sexta. O trem de pouso de uma aeronave quebrou no aeroporto de Brasília, que ficou fechado por cerca de 1h20min. Ninguém ficou ferido.
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