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Um grupo de 10 soldados paquistaneses foi morto nesta quarta-feira, 26 de junho, em uma região montanhosa do Paquistão em confronto com integrantes da Al-Qaeda, a rede de Osama bin Laden, comprovando que, apesar da ofensiva lançada pelos Estados Unidos, células da rede continuam operando na região. Dois supostos integrantes da Al-Qaeda morreram no ataque e um foi preso. Entre os mortos, há informação de que um deles é checheno.
O confronto ocorreu na madrugada, em uma região montanhosa próxima à cidade de Wana, a cerca de 300 quilômetros da capital do Paquistão, Islamabad, e ao leste da província afegã de Paktika. Os soldados fizeram um ataque surpresa a uma casa que estaria sendo ocupada por integrantes da Al-Qaeda e do Talibã. A troca de tiros entre tropas paquistanesas e integrantes da Al-Qaeda durou cerca de quatro horas. Entre os paquistaneses mortos estariam dois oficiais
O governo americano acredita que, caso Bin Laden ainda esteja vivo, é provável que ele se esconda na região atacada. Por isso, nos dois últimos meses, forças especiais dos EUA deram auxílio a tropas locais paquistanesas, que fizeram buscas na região, praticamente controlada por líderes tribais. Não ficou claro, porém, se os americanos tiveram participação direta no ataque. Depois de confirmadas as mortes, helicópteros militares paquistaneses vasculharam a região, em busca de sobreviventes.
Milhares de militares paquistaneses ainda atuam na região de fronteira com o Afeganistão, tentando impedir que combatentes deixem o território afegão fugindo das operações americanas, lançadas em 7 de outubro do ano passado.
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