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Um dia depois do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, ter demitido um importante chefe da segurança, o governo israelense aprovou nesta quarta-feira, dia 3, a redução de restrições aos palestinos, concedendo permissões de trabalho em Israel para 5 mil pessoas. As autoridades israelenses decidiram também diminuir os toques de recolher na maioria das cidades da Cisjordânia, numa medida que será aplicada gradualmente. As informações são da CNN.
O gabinete do primeiro-ministro Ariel Sharon discutiu ainda a liberação de fundos retidos da Autoridade Palestina, sob a supervisão dos Estados Unidos ou da União Européia. O porta-voz de Sharon, Raanan Gissin, disse que o governo da Arábia Saudita enviou uma mensagem, por meio de empresários judeus, comunicando que aprova a visão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para o Oriente Médio. Segundo Gissin, ainda na mensagem, os sauditas exortam Israel, em apoio a essa visão, que diminua as restrições aos palestinos.
A decisão do governo israelense, entretanto, não diminuiu a tensão em Israel. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas em confronto entre policiais palestinos e 500 partidários do movimento muçulmano Hamas, que pediam a execução de um suposto colaborador, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Um dos feridos é um oficial da polícia. Os policiais dispararam para cima, enquanto os manifestantes jogaram pedras, inclusive uma granada artesanal contra um posto da polícia da cidade. Os manifestantes pediam a condenação à morte de um homem acusado pelo Hamas de ter contribuído para o assassinato de seis palestinos.
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