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O governo de Israel decidiu nesta quinta-feira, 11 de julho, levar um dos mais importantes líderes palestinos, Marwan Bargouthi, a julgamento público por uma corte civil. O anúncio foi feito pelo Ministério da Justiça de Israel e tem como objetivo expor a caso para a população. A decisão surpreende, já que palestinos acusados de envolvimento em atentados são sempre julgados por uma corte militar, sem muita divulgação.
– Os julgamentos em tribunais militares têm menos exposição. Queremos que o público veja as provas e saiba que a justiça foi feita – destacou o porta-voz do ministério israelense de Justiça, Jacob Galanti.
Marwan Barghouthi, de 41 anos, é líder do grupo Fatah na Cisjordânia e secretário-geral do presidente da Autoridade Nacional da Palestina (ANP), Yasser Arafat. Considerado por muitos como o sucessor de Arafat, foi preso no dia 15 de abril por soldados de Israel, acusado de ter promovido uma série de ataques contra israelenses durante a nova Intifada. Ele se diz inocente das acusações.
Num comunicado divulgado em maio pelo governo do Israel, o nome de Barghouthi constava entre os palestinos que teriam confessado o envolvimento de Arafat em atentados terroristas. Segundo o documento, Barghouthi teria admitido que o líder da ANP financiou ataques contra civis.
O Ministério de Justiça de Israel informou que ainda não foi definida a data do início do julgamento.
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