O Grande GP da Hungria foi um dos mais emocionantes da temporada. O inglês Jenson Button, da Honda, venceu a prova na qual as condições do tempo definiram o pódio. A chuva e os pneus foram os protagonistas da disputa. Esta foi a primeira vez que Button ganhou uma prova do Mundial.

As zebras ocuparam as primeiras posições. Pedro de La Rosa, da Mclaren, encerrou a prova na segunda posição, seguido pelo alemão Nick Heidfeld, da BMW. 

A 19 voltas do final, o piloto Fernando Alonso, que liderava a corrida, teve problemas com a roda traseira direita de sua Renault e teve de abandonar a prova logo após sua segunda parada nos boxes. Michael Schumacher, esteve em quarto até antepenúltima volta, mas quebrou a suspensão do carro e caiu fora da disputa.

Com o abandono do Alonso, o inglês Jenson Button assumiu a primeira colocação e a manteve até o fim da corrida. Entre os brasileiros, a melhor posição ficou com Rubens Barrichello. Ele terminou em quarto. Felipe Massa ficou na oitava posição.

Na disputa pelo mundial, Schumacher arriscou tudo pelo pódio e, ao contrário dos demais pilotos do pódio, mantinha pneus para pista molhada para não fazer mais uma parada nos boxes. O espanhol Pedro de la Rosa brigava com ele pela segunda posição para a McLaren, mas levou um suadouro do heptacampeão.

Schumacher só permitiu a ultrapassagem na volta seguinte. A pressão sobre a Ferrari foi tanta que o alemão não teve nem como defender a posição quando foi atacado por Nick Heidfeld e perdeu o terceiro lugar. Para completar, a suspensão de seu carro quebrou e ele nem completou a corrida.

A briga das Honda por posições ficou empolgante no último terço da prova. Button conseguiu reduzir uma diferença que chegou a 30 segundos para Fernando Alonso para menos de três segundos e começou a pressionar.

O inglês registrava os melhores tempos da prova e forçou o espanhol à segunda parada para arriscar pneus para pista seca. Logo que voltou para a pista, o carro de Alonso deu problemas na roda traseira direita que perdeu uma peça e pôs fim a sua corrida.

Segundo o italiano Flavio Briatore, a falha foi do trabalho da equipe.

– Foi um erro dos boxes – afirmou, enquanto deixava a cabine de comando da escuderia. Raikkonen envolveu-se em um acidente com Liuzzi e já havia dado adeus à corrida na 27ª volta.