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O Iraque anunciou neste domingo, 28 de julho, que já tomou todas as medidas possíveis para fazer frente a um possível ataque militar dos Estados Unidos visando derrubar o presidente Saddam Hussein. O presidente norte-americano, George W. Bush, disse este mês que Washington vai utilizar todos os instrumentos de que dispõe para derrubar Saddam. Bush qualificou o Iraque como parte de um ''eixo do mal'' que apóia o terrorismo e desenvolve armas de destruição em massa. O Iraque já desmentiu as acusações diversas vezes.
Bagdá também renovou um desafio lançado no domingo ao premiê britânico, Tony Blair, para que mostre as provas de que seu governo diz dispor relativas às supostas armas iraquianas de destruição em massa.
O chanceler iraquiano, Naji Sabri, disse que Washington quer que os inspetores de armas da Organização das Nações Unidas (ONU) retornem ao Iraque com o objetivo exclusivo de atualizar suas informações militares e de inteligência sobre o Iraque, para serem usadas no caso de um ataque à população iraquiana'.
Ele afirmou que o Iraque só vai permitir o retorno dos inspetores se este fizer parte do que ele descreveu como uma pauta de prioridades da ONU, e não dos EUA.
A retomada das inspeções de armas é crucial para a suspensão das sanções impostas pela ONU ao Iraque após a invasão iraquiana do Kuweit, em 1990. Além disso, poderia impedir o possível ataque dos EUA contra o Iraque.
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