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As características do último atentado promovido pelo Hamas em Israel levou as autoridades do país a suspeitar do emprego de novas táticas às ações do grupo. Sete pessoas morreram na explosão de uma lanchonete na última quarta-feira. Não houve atentado suicída, e a bomba se viu escondida em uma mochila. Para a polícia de Israel, novos tipos de explosivos e alvos estrangeiros passaram a ser valorizados.
O cenário utilizado pelo Hamas não foi o mesmo. A Universidade Hebraica de Jerusalém é muito frequentada por estrangeiros e tida como um dos poucos ambientes onde árabes e judeus convivem amistosamente. O ex-agente de serviço de inteligência e especialista em terroismo, Yoni Fighel, acredita ser, por ora, impossível saber se os atentados vão abandonar as ações com terroristas ou se darão seguimento aos ataques a estrangeiros:
– Os próximos dias vão dizer – prevê.
Para Fighel, a utilização da bomba avulsa considerou a difuculdade de se infiltrar um homem-bomba na universidade.
A mochila com a bomba-relógio foi deixada sobre uma mesa, preparada para explodir no auge da hora do almoço, quando a escola está cheia de alunos dos cursos de verão. Grande parte dos estudantes era composta por estrangeiros.
Dos sete mortos, quatro são norte-americanos e um franco-americano. Estudantes de vários países, inclusive latinos, ficaram feridos, junto de funcionários israelenses e palestinos.
Fighel destca a perfeição no planejamento do atentado: a lanchonete foi escolhida por ser fechada, para ampliar a força da explosão. Oferecia muitos alvos. Cheio de corredores, o campus não é um lugar de fácil orientação, e por isso, segundo o especialista, o autor do ataque deve ter tido ajuda de alguém com bom conhecimento do local e do sistema de vigilância.
As informações são da agência Reuters.
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